O ataque ao navio turco de ajuda humanitária que tentava furar o bloqueio à Faixa de Gaza e que resultou na morte de nove ativistas fez com que aumentasse a pressão mundial sobre Israel.
Os israelenses afirmam que se tratavam de terroristas que estariam abastecendo o Hamas (grupo radical islâmico que controla a Faixa de Gaza desde 2007), porém essa informação mostrou-se equivocada. A Turquia, aliada estratégica de Israel, afirmou que as relações entre os dois países "nunca mais serão as mesmas".
O mundo, agora, pressiona para que Israel acabe com o bloqueio comercial que exerce sobre a Faixa de Gaza. Mas, segundo o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, não é o que acontecerá. Ele diz que seu país, mais uma vez, está sendo vítima de hipocrisia e pré-julgamento tendencioso.
Israel justifica o bloqueio afirmando que ele é necessário para enfraquecer o Hamas (já que as armas que entram em Gaza se voltam contra os civis israelenses) e para que Gaza não se torne um porto iraniano, o que configuraria uma ameaça.
Porém, ao invés de enfraquecer, Israel só vem fortalecendo o Hamas. O ódio gerado pelo bloqueio comercial e atitudes estúpidas como o ataque ao navio de ajuda humanitária alimentam radicalismos de oposição no Oriente Médio e isolam cada vez mais o país.
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quinta-feira, 3 de junho de 2010
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