quarta-feira, 29 de abril de 2009

O fim do vestibular

Ano passado, quando eu estava saindo do campus da UFF, vi escrito em um muro: QUEREMOS O FIM DO VESTIBULAR !
Achei a frase um tanto revolucionária, mas concordei.

Realmente, as provas de vestibular são, muitas vezes, injustas e priorizam a decoreba, e não o raciocínio e aprendizado. São cobrados assuntos irrelevantes para a vida prática.
É como se fosse uma grande indústria. As escolas e os cursinhos usam o vestibular para se divulgarem, colocando na televisão, nos jornais e outdoors seus alunos que conseguiram as primeiras colocações nas principais faculdades. Assim, atraem mais e mais alunos nos anos seguintes.

Com tal situação, parecia que a grande maioria (senão a totalidade) dos pré-vestibulandos compartilhavam do sentimento presente na frase escrita no muro da UFF. Porém, esse ano o ministro da educação Fernando Haddad anunciou o desejo de acabar com o vestibular e muitas críticas vêm surgindo.

A proposta que o ministro tem apresentado aos reitores das universidades federais é inspirado no modelo usado nos EUA, o SAT. Consiste em substituir o velho vestibular pelo Enem, a prova que o MEC já aplica a estudantes do ensino médio.Também será possível que os estudantes disputem as vagas do curso desejado em todo o país.

Muitos contestam a proposta: -Como o ministro ousa propor uma reformulação no processo seletivo se o ensino no Brasil é um total descaso? Não seria melhor começar modificando a base?
Já outros mais exaltados preferem utilizar um vocabulário chulo para falar do assunto: -Ruim pra caralho, a maior safadeza. Essa cidade vai ser invadida por paulistas. Deveriam investir na educação no ensino fundamental e médio.

Quem nunca ouviu falar na frase: cuidado com o que você deseja, porque pode se tornar realidade. Agora, os estudantes terão que se adaptar às regras estabelecidas pelas universidades (ou abandonam tudo, viram hippies e passam a vender pulseiras na praia).

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sexta-feira, 17 de abril de 2009

Prefiro Toddy ao tédio




Cazuza foi, acima de tudo, um poeta. Um dos maiores dos últimos tempos.
Suas músicas traduziam sentimentos e idéias tão poéticas, e ao mesmo tempo tão progressivas, que ficaram eternizadas.
Sua vida foi regada de amigos, paixões e confusões.
Parecia não se importar com a opinião de ninguém, nem com o que é certo ou errado, seguro ou perigoso. Se preocupava apenas em viver ao máximo, viver tudo que aquele Rio dos anos 80 podia lhe oferecer.
Livre de preconceitos, de restrições.

' Viver é bom, nas curvas da estrada. Solidão, que nada.

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sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sobre meios de comunicação e censura

No mundo globalizado em que vivemos, o alcance dos meios de comunicação é enorme. Essa abrangência, que foi permitida pela difusão tecnológica, faz com que aumente a responsabilidade das emissoras de televisão, rádios, jornais, sites , ..
Deve-se ter a exata noção de que esses veículos produzem conteúdos que são vistos no Brasil todo, para diversos tipos de cultura. Ainda mais em nosso país, onde essa diversidade cultural é tão rica.
As notícias que chegam a essa população tão diversificada ajudam a formar opiniões e a definir comportamentos.

Não cabe mais, em pleno século 21, o ato de censurar algum órgão de comunicação, já que a liberdade de expressão é um direito inquestionável. As pessoas devem receber várias informações, mesmo contrárias, e a partir delas tirar suas próprias conclusões.
O dever dos profissionais da comunicação é levar às pessoas um bom conteúdo, com imparcialidade e, acima de tudo, qualidade. O profissionalismo deve ser a característica primordial desses ''transmissores da informação''.

Assim, para serem possíveis relações de liberdade e democracia, é muito importante que os meios de comunicação e seus profissionais tenham responsabilidade, respeito com a diversidade de público e compromisso com a qualidade.
Como consequência, teremos uma população com maior nível de conhecimento e poder crítico, fatores importantes para a diminuição das desigualdades sociais e, conseqüentemente, para a construção de um país melhor para todos.

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Campeonato Carioca



As semifinais da taça rio começam hoje com Vasco x Botafogo.
Domingo é a vez de Flamengo e Fluminense brigarem por uma vaga na final. O Vasco entra como o grande favorito pra levar o turno e, assim, enfrentar o Botafogo na grande final do Campeonato Carioca.

O time de Dorival Júnior perdeu apenas uma partida no ano: para o Americano, no primeiro jogo do campeonato. Além disso, ganhou os clássicos contra Flamengo (2x0) e Botafogo (4x1).

Ciente de que o aproveitamento de 100% na fase de classificação da Taça Rio não vale de nada no confronto contra o Botafogo, o meia Carlos Alberto afirmou que a goleada de 4 a 1 na fase de classificação da competição não serve de comparação para o duelo deste sábado, no Maracanã.
- Vai ser um jogo mais tenso por ser uma semifinal. Quem perder está fora. O Botafogo quer logo eliminar a possibilidade de ter uma final. Eles querem ganhar o segundo turno. Aquela goleada na Taça Rio não serve de parâmetro. É uma situação diferente e eu creio que vai ser um jogo difícil, resolvido nos detalhes – analisou o meia.

O único desfalque da equipe cruzmaltina é a do zagueiro Fernando, que se lesionou num treino durante a semana. Leonardo formará a dupla de zaga com Titi. No Botafogo, a única ausência é a do zagueiro Emerson, Leandro Guerreiro será novamente deslocado para a zaga.

Mais de 50.000 ingressos já foram vendidos e a promessa é de um grande jogo. Assim como no domingo, já que o Fla x Flu é sempre um clássico muito disputado.

Que o bom futebol reine nos gramados. Que a paz reine nas arquibancadas.

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