A realidade nasce da subjetividade de cada um. O que é real pra mim pode não ser pra você, e vice-versa. Nós fazemos nossos próprios mundos, cada um com o seu, mas nunca existente sem os outros “mundos individuais”.
Papo louco. Mas quem pode dizer o que é loucura e o que é realidade? Vivemos em uma linha tênue entre o real e a fantasia. A imaginação interfere muito mais na vida prática do que o contrário.
Uma coisa torna-se impossível no momento em que você a define como impossível. Nada é impossível, é só questão de achar possível. Tudo é mente, pensamento. O que eu penso e acredito é unicamente o que existe, ou o que vai existir.
Se virmos uma pessoa falando sozinha na rua, certamente pensaremos: “que louco!”. Mas quem definiu que o normal é não falar consigo próprio em voz alta? Quem não se encaixa no padrão é logo definido como anormal ou estranho. As pessoas temem o diferente, porque o diferente é imprevisível e o imprevisível foge do controle.
Todo mundo é louco. O normal é ser louco. Mas a maioria consegue esconder a loucura sob uma aparência de normalidade, que não é repleta em ninguém.
A separação entre o louco e o normal, na verdade, não existe, é cultural. A cultura, ao longo da história, é que definiu padrões de pensamento e comportamento. O que realmente existe são desvios, maiores ou menores, ao que foi estabelecido como regra.
Dizem que pensar enlouquece. Não enlouquece. Ao pensar estamos apenas construindo nosso próprio mundo, que é diferente do que encontramos na vida cotidiana, mas que é absolutamente natural para nós mesmos. Então por que não colocá-lo em prática? O pensar é o existir.
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quinta-feira, 29 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
viver pra morrer
Vida e morte andam lado a lado, negociando a todo instante.
Cada pessoa faz o seu melhor, e também o seu pior, enquanto vive.
Parte divina e humana entram em choque o tempo todo. Não há vencedor, pois sempre ambas existirão.
Manifestar o lado animal é necessário. Não faz mal a fraqueza, os ciúmes, o egoísmo. Tudo isso é ser humano em sua essência. O dever é ser um bom humano, mas ainda humano.
Quem já viveu muito, mesmo sendo jovem, sente-se feliz e com vontade de experimentar muito mais. O mundo se adquire e se saboreia. Mas o tempo é implacável, leva tudo embora.
E aí vem a morte, que, finalmente, venceu a luta contra a vida. E não tem problema. No final, a vida é a vitoriosa. Ganhou muito mais.
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Cada pessoa faz o seu melhor, e também o seu pior, enquanto vive.
Parte divina e humana entram em choque o tempo todo. Não há vencedor, pois sempre ambas existirão.
Manifestar o lado animal é necessário. Não faz mal a fraqueza, os ciúmes, o egoísmo. Tudo isso é ser humano em sua essência. O dever é ser um bom humano, mas ainda humano.
Quem já viveu muito, mesmo sendo jovem, sente-se feliz e com vontade de experimentar muito mais. O mundo se adquire e se saboreia. Mas o tempo é implacável, leva tudo embora.
E aí vem a morte, que, finalmente, venceu a luta contra a vida. E não tem problema. No final, a vida é a vitoriosa. Ganhou muito mais.
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terça-feira, 13 de julho de 2010
Metafísica
A roda girou
Marcou 90, 180
Aquele segundo se foi
No toque e no cheiro da pele
Conheceu-se o novo
Na cor dos seus olhos se afogou
Sua voz se fez necessária
A ausência que transformou o amarelo em cinza
É gota de cachoeira diante de uma vida
Tudo é pequeno perto do "eu e você"
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Marcou 90, 180
Aquele segundo se foi
No toque e no cheiro da pele
Conheceu-se o novo
Na cor dos seus olhos se afogou
Sua voz se fez necessária
A ausência que transformou o amarelo em cinza
É gota de cachoeira diante de uma vida
Tudo é pequeno perto do "eu e você"
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