A realidade nasce da subjetividade de cada um. O que é real pra mim pode não ser pra você, e vice-versa. Nós fazemos nossos próprios mundos, cada um com o seu, mas nunca existente sem os outros “mundos individuais”.
Papo louco. Mas quem pode dizer o que é loucura e o que é realidade? Vivemos em uma linha tênue entre o real e a fantasia. A imaginação interfere muito mais na vida prática do que o contrário.
Uma coisa torna-se impossível no momento em que você a define como impossível. Nada é impossível, é só questão de achar possível. Tudo é mente, pensamento. O que eu penso e acredito é unicamente o que existe, ou o que vai existir.
Se virmos uma pessoa falando sozinha na rua, certamente pensaremos: “que louco!”. Mas quem definiu que o normal é não falar consigo próprio em voz alta? Quem não se encaixa no padrão é logo definido como anormal ou estranho. As pessoas temem o diferente, porque o diferente é imprevisível e o imprevisível foge do controle.
Todo mundo é louco. O normal é ser louco. Mas a maioria consegue esconder a loucura sob uma aparência de normalidade, que não é repleta em ninguém.
A separação entre o louco e o normal, na verdade, não existe, é cultural. A cultura, ao longo da história, é que definiu padrões de pensamento e comportamento. O que realmente existe são desvios, maiores ou menores, ao que foi estabelecido como regra.
Dizem que pensar enlouquece. Não enlouquece. Ao pensar estamos apenas construindo nosso próprio mundo, que é diferente do que encontramos na vida cotidiana, mas que é absolutamente natural para nós mesmos. Então por que não colocá-lo em prática? O pensar é o existir.
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quinta-feira, 29 de julho de 2010
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"A normalidade é uma ilusão imbecil e estéril."
ResponderExcluirMais pura verdade, somos todos loucos, só que somos loucos moldados pelo sistema, se sairmos dele, vamos direto para um hospicio.
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