Estamos todos conectados.
Porém, essa conexão precisa resultar em inclusão.
Eu recebo, quase em tempo real, as informações a respeito de uma tragédia ocorrida em qualquer lugar do planeta.
Mas será que as vítimas de tais catástrofes sabem o que ocorre no mundo? Será que elas conseguem imaginar o que existe longe de seus países? A resposta é não.
Essas pessoas, espalhadas, principalmente, pela África e Oriente Médio, não têm tempo para mais nada, a não ser para sobreviver diariamente. É uma realidade completamente diferente da que vivem americanos, franceses,...
Não possuem informações suficientes, como eu e você, que somos procurados, e achados, pela notícia. Ainda não fazem parte de uma inclusão verdadeiramente social, que as tragam para uma vida digna.
A globalização capitalista tem seu lado bom. Permitiu o avanço econômico e tecnológico, que impulsionou uma melhora significativa em índices de desenvolvimento social em muitos países. A economia se expandiu ao se tornar global, o mundo se interligou, mas não se uniu. Hoje, vivenciamos inúmeras conquistas, que permitiram o começo de uma nova realidade. Porém, não para todos.
Os países periféricos foram, como sempre, os que mais sofreram os malefícios dessa aldeia global.
A economia destes não é forte o bastante para ser capaz de acompanhar os países mais desenvolvidos, que continuam obtendo inúmeras vantagens no cenário econômico e político mundial.
A Rodada de Doha fracassou, pois, de um lado, os europeus e os norte-americanos queriam a abertura do comércio dos países em desenvolvimento aos seus produtos industrializados. De outro, os países em desenvolvimento queriam que a União Européia e os Estados Unidos diminuíssem os subsídios existentes.
Ou seja, trata-se de uma questão de protecionismo, gerado pelo medo de uma política liberalizante que possa causar prejuízos econômicos ao mercado nacional. Pois, no capitalismo globalizado, é preciso estar sempre vencendo a concorrência estrangeira.
Com o novo papel de quase protagonismo de países como o Brasil e a Índia (que integram com a Rússia e a China o BRIC), perde força o modelo centralizador de poder que vem reinando desde o fim da Guerra Fria. Percebeu-se que é necessário integrar o que antes era periférico, já que vivemos em um mundo multipolar com crescente desenvolvimento global. Isso é bom, e já vem tarde.
A ONU precisa readquirir sua credibilidade e voltar a exercer ativamente seu papel de mediação. Isso será possível quando uma guerra vetada por seus membros realmente não ocorrer, diferentemente da Guerra do Iraque, onde George W. Bush ignorou a resolução do Conselho de Segurança que ia contra a invasão norte-americana ao país de Saddam Hussein. Acontecerá também quando países como o Brasil tiverem, na ONU, a mesma importância que têm no cenário atual.
Para que um mundo melhor para todos comece a surgir, é preciso deixar um pouco de lado os interesses financeiros, que desgraçam os países mais pobres e o meio ambiente.
Não há a ajuda necessária aos países africanos por exemplo.
Ao longo dos séculos, não tiveram chances de desenvolvimento, e, agora, com a globalização, continuam não tendo. Como vão competir no mercado com potências como os Estados Unidos? Quem irá ajudá-los efetivamente?
Sim, pois ajuda humanitária somente não basta. É preciso criar condições para que esses países cresçam economicamente, que fortaleçam a democracia, que vençam a miséria, o desemprego, as doenças que tanto matam.
É preciso financiar os pilares do crescimento. Medidas paliativas não irão acabar com o problema, apenas maquiá-lo. Esses países precisam caminhar com suas próprias pernas, mas, para isso, é necessário que sejam ajudados de forma concreta.
Outra questão primordial é a do meio ambiente, que tanto vem sendo debatida, porém sem medidas correspondentes à sua importância.
Alguns não querem limitar seu crescimento econômico em prol do nosso planeta. Países em desenvolvimento não acham justo terem que cumprir taxas de redução de emissão de CO2 iguais às dos países desenvolvidos, já que não se consideram os responsáveis pela situação atual.
E realmente, historicamente falando, esses países poluíram muito menos, já que começaram a atividade industrial de forma tardia.
Não podemos comparar os danos causados pela Inglaterra, que começou a se industrializar no século XVIII, aos causados pelo Brasil, que iniciou sua industrialização no século XX.
A herança histórica é muito diferente.
Os países em desenvolvimento têm o direito de poluir (e crescer) o que os desenvolvidos poluíram ao longo da história? Se olharmos puramente pelo aspecto econômico, sim. Eles têm o direito de se desenvolver, mesmo prejudicando o meio ambiente, assim como fizeram Estados Unidos, Inglaterra,...
Mas se olharmos pelo lado humanitário, não. Só possuímos uma moradia e temos que preservá-la acima de tudo, pois nada valerá o dinheiro se não existirmos. Os erros do passado não justificam os erros do futuro.
As fronteiras geográficas não podem existir quando tratamos da preservação do nosso planeta. Não devemos ser mais americanos, franceses, brasileiros, chineses, sul-africanos, russos. Agora, devemos ser, acima de tudo, da espécie humana. Somos um só.
Estamos todos conectados.
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
A Presença de Noel
Não é exagero dizer que a safra de sambas de enredo para o carnaval de 2010 é a melhor da década, embora isso também não queira dizer muita coisa. Mas com certeza ficará marcada, em especial por causa de uma composição que já nasceu fazendo história. A Vila Isabel levará para a Sapucaí um samba da autoria de um de seus mais ilustres baluartes e compositores: Martinho da Vila. E logo num enredo extremamente sentimental para a agremiação. Com o título de "Noël, a Presença do Poeta da Vila", a campeã de 1988 e 2006 vai contar a trajetória de Noel Rosa, figura de extrema importância para a escola e famoso morador do bairro.
Falando do samba, já é uma obra reverenciada por todos aqueles que amam carnaval e entendem a sua importância. Não apenas pelo valor emotivo que ela carrega mas por ser totalmente diferenciada de tudo o que é visto hoje em dia. É um samba que vai tentar resgatar o que o carnaval atual não tem mais. Não é um samba feito pra ser funcional, pra fazer a arquibancada levantar com um refrão, pra explodir o coração na maior felicidade. É um samba que valoriza a melodia, que possui letra poética e bem trabalhada. E com isso busca trazer novos moldes para o gênero, que com o passar dos anos se perdeu, tornando-se mais comercial e priorizando animação à emoção.
A Vila resolveu arriscar e o desejo de todos os que ainda têm esperança no carnaval é de que dê muito certo e que seja um exemplo a ser seguido no futuro. E não poderia arriscar com enredo melhor, com compositor melhor. A escola vem com bagagem pra brigar por seu terceiro título e, mais do que isso, mudar os rumos da maior festa popular do Brasil.
VILA ISABEL 2010 - “NOËL: A PRESENÇA DO POETA DA VILA”
Autor: Martinho da Vila
SE UM DIA NA ORGIA ME CHAMASSEM
COM SAUDADES PERGUNTASSEM
POR ONDE ANDA NOËL
COM TODA MINHA FÉ RESPONDERIA
VAGA NA NOITE E NO DIA
VIVE NA TERRA E NO CÉU
SEU SAMBAS MUITO CURTI
COM A CABEÇA AO LÉU
SUA PRESENÇA SENTI
NO AR DE VILA ISABEL
COM O SEDUTOR NÃO BEBI
NEM FUI COM ELE AO BORDEL
MAS SEI QUE ESTÁ PRESENTE
COM A GENTE NESSE LAUREL
VEIO AO PLANETA COM OS AUSPÍCIOS DE UM COMETA
NAQUELE ANO DA REVOLTA DA CHIBATA
A SUA VIDA FOI DE NOTAS MUSICAIS (BIS)
SEUS LINDOS SAMBAS ANIMAVAM CARNAVAIS
BRINCAVA EM BLOCOS COM BOÊMIOS E MULATAS
SUBIA MORROS SEM PRECONCEITO SOCIAIS
FOI UM GRANDE CHORORÔ
QUANDO O GÊNIO DESCANSOU
TODO O SAMBA LAMENTOU
Ô Ô Ô
QUE ENORME DISSABOR
FOI-SE O NOSSO PROFESSOR
A LINDAURA SOLUÇOU
E A DAMA DO CABARÉ NÃO DANÇOU
FEZ A PASSAGEM PRO ESPAÇO SIDERAL
MAS ESTÁ VIVO NESTE NOSSO CARNAVAL
TAMBÉM PRESENTES CARTOLA
ARACI E OS TANGARÁS
LAMARTINE, ISMAEL E OUTROS MAIS
E A FANTASIA QUE SE USA
PRA SAMBAR COM O MENESTREL
TEM A ENERGIA DA NOSSA VILA ISABEL (BIS)
O restante da safra é bom, com os sambas de Beija-Flor e Imperatriz se destacando entre os demais. Aliás, a escola de Ramos vem com uma obra aclamada no mesmo nível da de Martinho, sendo considerado um dos melhores da agremiação e a colocando no patamar de favorita. O "Mar de Fiéis", como já é conhecido, rivaliza com a obra da Vila na opinião dos especialistas pelo posto de melhor samba do ano.
O que se sabe e se sente no mundo do samba é que a partir do próximo ano muita coisa tende a mudar... No mínimo já temos obras que com certeza não serão esquecidas na quarta-feira de cinzas.
Por André Ramos
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segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Relação homem-dinheiro na contemporaneidade.
Busca por dinheiro, ideal de fracasso, e ruptura das relações interpessoais. Essas são características do atual cenário socioeconômico, em que a procura pelo dinheiro tornou-se obsessiva. Tal fato criou uma necessidade de ser íntimo desse, em detrimento da família, da amizade e de outros alicerces tradicionais.
Busca por dinheiro. A atual ideologia capitalista imposta na sociedade conduz a corrida contínua pelo capital, atribuindo status para quem se adequa a essa condição. Todavia, caso não se adeque, coloca o indivíduo à margem , tornando-o um excluído. Então, o dinheiro transformou-se em um fator de inserção social, sendo primordial na atual conjuntura.
Ideal de fracasso. Além disso, essa busca criou um medo inerente ao sistema capitalista, o de fracassar. Isso leva pessoas a um mesmo objetivo, de ascensão no mercado de trabalho a qualquer custo. Assim, caso não ocorra, o sentimento de invalidez é gradativo, sendo importante somente a não conclusão dos objetivos.
Ruptura das relações interpessoais. Embora essa procura pela ascensão seja benéfica, à medida que constrói o mérito, ela rompe com as instituições tradicionais. O homem está voltado somente para produção e para o trabalho, portanto, a amizade e a família, exemplos dessas instituições, tornam-se cada vez menos importantes, sendo deteriorizadas.
Desse modo, a obsessão pelo dinheiro inibe a percepção dos aspectos primordiais. Aproxima o homem apenas no aspecto econômico, em detrimento do social. Eis a troca de valores.
Por Paulo Shor.
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domingo, 11 de outubro de 2009
Esse é o nosso mundo
Os sinos da Igreja romana já tocaram
Jerusalém continua sagrada
Os Impérios caíram um por um
Reis foram degolados por revolucionários
Ideologias mudaram nosso mundo
A história das nações se construiu nos campos de batalha
Povos foram extintos pelo poder da espada
A ignorância não reconheceu os enviados de Deus
Morreram como mártires, mas fizeram sua parte na evolução do homem
Déspotas lapidaram seus egos sacrificando vidas
Poder, dominação e riqueza sempre resultaram em sangue
Do sangue surgiram as civilizações
O muro de tantas lamentações continua intacto
As paredes do Vaticano continuam ouvindo antes o que o mundo vai saber depois
A fé e o poder moveram a humanidade
Mas muita coisa mudou
Não se escuta mais os gritos dos espartanos
O sol não é mais encoberto pelas flechas do inimigo
Porém todos os caminhos ainda levam à Roma
Muitos continuaram mudando a existência
Normandia acabou com o pesadelo de mais uma tragédia mundial
O muro alemão desabou pela vergonha de um mundo dividido
E tudo mudou mais uma vez
Olhamos para nossa história, aprendemos com o passado
Vivemos para sempre
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sexta-feira, 18 de setembro de 2009
O Senhor da Guerra
Em seu documentário sobre a Guerra do Iraque, o cineasta Michael Moore expõe as mentiras contadas pelo ex-presidente norte-americano George W.Bush e suas reais intenções ao invadir o país de Saddam Hussein.
De forma bastante realista, sem intenções obscuras, ele mostra as diversas faces da guerra, desde os miseráveis que desejam ser recrutados para ganhar dinheiro até o alto escalão do governo Bush.
Em uma determinada parte, uma mãe dá o seu depoimento e se mostra muito orgulhosa por seu filho estar combatendo no Iraque, de estar defendendo o país. Inclusive, todos os dias ela hastea a bandeira dos Estados Unidos na frente de sua casa.
O documentário prossegue e depois retorna para essa mãe. Agora, ela recebe uma ligação do Departamento de Defesa informando que o filho dela havia morrido em combate. O helicóptero em que ele estava foi atingido e ninguém sobreviveu.
A mãe então muda radicalmente seu conceito sobre a guerra e sobre o significado de patriotismo.
Em outra parte, Michael Moore vai pessoalmente ao Congresso para, ironicamente, pedir aos congressistas que assinem uma petição para que seus filhos também sejam mandados para o Iraque. Porque eles ficam apenas aprovando emendas, como o aumento do contingente de soldados, mas sabem que não serão afetados pessoalmente, nenhum parente deles irá combater. Obviamente, nenhum congressista aceitou assinar.
Também é mostrada a estratégia de recrutamento de novos soldados.
Diante do desenrolar imprevisto da guerra, foi necessário um maior contingente.
Diante disso, soldados percorriam as áreas pobres oferecendo "vantagens" para quem estivesse disposto a ir para o Iraque. Nessas regiões é muito maior o interesse em se alistar às Forças Armadas, devido à difícil situação econômica e ao baixo nível de instrução da população.
E as vítimas da guerra foram essas pessoas. Vítimas de uma guerra que não era delas.
Era a guerra do Bush, da indústria bélica, das empresas interessadas no petróleo iraquiano e dos congressistas, que assistiam, no conforto de suas casas, seus fantoches brincarem de matar. E de morrer.
Mais uma guerra sem razão
Já são tantas as crianças com armas na mão
Mas explicam novamente que a guerra gera empregos
Aumenta a produção
Uma guerra sempre avança a tecnologia
Mesmo sendo guerra santa
Quente, morna ou fria
Pra que exportar comida?
Se as armas dão mais lucros na exportação
Existe alguém que está contando com você
Pra lutar em seu lugar já que nessa guerra
Não é ele quem vai morrer
E quando longe de casa
Ferido e com frio o inimigo você espera
Ele estará com outros velhos
Inventando novos jogos de guerra
(..)
De forma bastante realista, sem intenções obscuras, ele mostra as diversas faces da guerra, desde os miseráveis que desejam ser recrutados para ganhar dinheiro até o alto escalão do governo Bush.
Em uma determinada parte, uma mãe dá o seu depoimento e se mostra muito orgulhosa por seu filho estar combatendo no Iraque, de estar defendendo o país. Inclusive, todos os dias ela hastea a bandeira dos Estados Unidos na frente de sua casa.
O documentário prossegue e depois retorna para essa mãe. Agora, ela recebe uma ligação do Departamento de Defesa informando que o filho dela havia morrido em combate. O helicóptero em que ele estava foi atingido e ninguém sobreviveu.
A mãe então muda radicalmente seu conceito sobre a guerra e sobre o significado de patriotismo.
Em outra parte, Michael Moore vai pessoalmente ao Congresso para, ironicamente, pedir aos congressistas que assinem uma petição para que seus filhos também sejam mandados para o Iraque. Porque eles ficam apenas aprovando emendas, como o aumento do contingente de soldados, mas sabem que não serão afetados pessoalmente, nenhum parente deles irá combater. Obviamente, nenhum congressista aceitou assinar.
Também é mostrada a estratégia de recrutamento de novos soldados.
Diante do desenrolar imprevisto da guerra, foi necessário um maior contingente.
Diante disso, soldados percorriam as áreas pobres oferecendo "vantagens" para quem estivesse disposto a ir para o Iraque. Nessas regiões é muito maior o interesse em se alistar às Forças Armadas, devido à difícil situação econômica e ao baixo nível de instrução da população.
E as vítimas da guerra foram essas pessoas. Vítimas de uma guerra que não era delas.
Era a guerra do Bush, da indústria bélica, das empresas interessadas no petróleo iraquiano e dos congressistas, que assistiam, no conforto de suas casas, seus fantoches brincarem de matar. E de morrer.
Mais uma guerra sem razão
Já são tantas as crianças com armas na mão
Mas explicam novamente que a guerra gera empregos
Aumenta a produção
Uma guerra sempre avança a tecnologia
Mesmo sendo guerra santa
Quente, morna ou fria
Pra que exportar comida?
Se as armas dão mais lucros na exportação
Existe alguém que está contando com você
Pra lutar em seu lugar já que nessa guerra
Não é ele quem vai morrer
E quando longe de casa
Ferido e com frio o inimigo você espera
Ele estará com outros velhos
Inventando novos jogos de guerra
(..)
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
"Estão me achando lindo"
Depois de Edmar Moreira e Sérgio Moraes, eis que surge Paulo Duque (PMDB-RJ).
Ele, um senador suplente (é o substituto de Sérgio Cabral no Senado), teve uma conduta vergonhosa semana passada.
Como presidente do Conselho de Ética, arquivou sumariamente quatro representações contra José Sarney e debochou da cara de cada um de nós, brasileiros, com suas ironias.
Perguntado sobre o que o povo estaria achando dos arquivamentos, ele respondeu:
-Estão me achando lindo!
E disse também: -Vocês ainda não viram nada!
Duque afirmou que as denúncias contra Sarney não continham provas porque se baseavam em matérias de jornais.
Como se não bastasse, no dia seguinte não apareceu para arquivar pessoalmente as sete acusações restantes.
A desculpa: acordou um pouco rouco.
Realmente, depois de falar tanta besteira no dia anterior, é compreensível que o senador tenha acordado rouco.
Sorte a nossa, se além de Paulo Duque, os senadores Sarney, Renan Calheiros, Collor e cia também acordassem roucos, diariamente, e não pudessem mais ir "trabalhar".
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Ele, um senador suplente (é o substituto de Sérgio Cabral no Senado), teve uma conduta vergonhosa semana passada.
Como presidente do Conselho de Ética, arquivou sumariamente quatro representações contra José Sarney e debochou da cara de cada um de nós, brasileiros, com suas ironias.
Perguntado sobre o que o povo estaria achando dos arquivamentos, ele respondeu:
-Estão me achando lindo!
E disse também: -Vocês ainda não viram nada!
Duque afirmou que as denúncias contra Sarney não continham provas porque se baseavam em matérias de jornais.
Como se não bastasse, no dia seguinte não apareceu para arquivar pessoalmente as sete acusações restantes.
A desculpa: acordou um pouco rouco.
Realmente, depois de falar tanta besteira no dia anterior, é compreensível que o senador tenha acordado rouco.
Sorte a nossa, se além de Paulo Duque, os senadores Sarney, Renan Calheiros, Collor e cia também acordassem roucos, diariamente, e não pudessem mais ir "trabalhar".
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quinta-feira, 30 de julho de 2009
Involução
A geração nascida junto com a globalização, na qual me incluo, me surpreende negativamente a cada dia.
O “novo começo de era, de gente fina, elegante e sincera” ainda me parece longe de virar realidade. Ainda somos incrivelmente retrógrados em muitos aspectos, além de mesquinhos, egoístas, aproveitadores e desleais.
É a lei da selva cada vez mais presente. É a involução no lugar da evolução.
Ainda estão presentes conservadorismos burros (sou a favor de conservadorismos necessários) aceitáveis em nossos avós.
Vejo a minha geração crescendo em torno de uma sociedade doente, que precisa urgentemente rever seus valores. É cada um pensando apenas em suas próprias necessidades, querendo se dar bem sobre o outro, com suas neuras, traumas, opiniões (mal)formadas, conceitos prontos, rótulos para tudo, mente fechada.
É como se cada um criasse um casulo em torno de si para ficar intocável aos males da vida moderna.
Mas, assim, acabam se esquecendo de viver plenamente. Se esquecem de valorizar o amor e as pequenas coisas. Ocorre uma racionalização generalizada, tudo precisa ser materialmente provado e balanceado.
Foi criada uma geração doente, afetada pelas conseqüências de uma sociedade robotizada e, acima de tudo, envenenada.
De quem é a culpa por sermos o que somos?
Acho que os principais culpados somos nós, jovens. Nós que tivemos a liberdade e a formação para ter uma mente mais esclarecida que as gerações anteriores e, mesmo assim, nada mudamos. Pelo contrário, retrocedemos, encaretamos.
Fomos todos contaminados pelas doenças da modernidade.
‘ Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais.
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O “novo começo de era, de gente fina, elegante e sincera” ainda me parece longe de virar realidade. Ainda somos incrivelmente retrógrados em muitos aspectos, além de mesquinhos, egoístas, aproveitadores e desleais.
É a lei da selva cada vez mais presente. É a involução no lugar da evolução.
Ainda estão presentes conservadorismos burros (sou a favor de conservadorismos necessários) aceitáveis em nossos avós.
Vejo a minha geração crescendo em torno de uma sociedade doente, que precisa urgentemente rever seus valores. É cada um pensando apenas em suas próprias necessidades, querendo se dar bem sobre o outro, com suas neuras, traumas, opiniões (mal)formadas, conceitos prontos, rótulos para tudo, mente fechada.
É como se cada um criasse um casulo em torno de si para ficar intocável aos males da vida moderna.
Mas, assim, acabam se esquecendo de viver plenamente. Se esquecem de valorizar o amor e as pequenas coisas. Ocorre uma racionalização generalizada, tudo precisa ser materialmente provado e balanceado.
Foi criada uma geração doente, afetada pelas conseqüências de uma sociedade robotizada e, acima de tudo, envenenada.
De quem é a culpa por sermos o que somos?
Acho que os principais culpados somos nós, jovens. Nós que tivemos a liberdade e a formação para ter uma mente mais esclarecida que as gerações anteriores e, mesmo assim, nada mudamos. Pelo contrário, retrocedemos, encaretamos.
Fomos todos contaminados pelas doenças da modernidade.
‘ Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais.
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domingo, 21 de junho de 2009
Ipanema virou o Brasil
Em sua coluna no "O Globo", Arnaldo Jabor escreveu a respeito do problema crônico do Rio de Janeiro: a proliferação da miséria.
Ela não se limita mais aos morros e periferias da cidade, está em toda a parte. Até mesmo em áreas consideradas nobres, como Ipanema, as desigualdades sociais estão cada vez mais expostas e marcam a deteriorização e abandono do Rio.
E todos nós, cariocas, lidamos com as consequências desse processo no nosso cotidiano.
Abaixo, alguns trechos da coluna do Jabor.
"Tom Jobim nadava com força na Lagoa Rodrigo de Freitas naquele verão de 1944. Parou um instante, já chegando ao Sacopã, e olhou em volta, imaginando como seria Ipanema dali a 20 anos. A lagoa era clara, cheia de peixes e garças. Ipanema era uma promessa de vida em seu peito molhado.
Leila Diniz estava rindo no Bar Jangadeiros, em minha mesa, 20 anos depois. Nós éramos jovens, na luz de Ipanema; como Joyce escreveu, estávamos “felizes, moços, perto do selvagem coração da vida”. E eu pensava: “Meu Deus, que alegria! Até quando seremos assim?” Tínhamos uma espécie de paraíso social ali entre Copa e Leblon. Tom Jobim diria anos depois: “O Brasil será feliz quanto tudo for uma grande Ipanema”."
"Hoje, nos afligimos com tantos pobres que expõem suas feridas nas esquinas, com tantos vagabundos descendo dos morros.
O que incomoda a população branquinha não é só o assaltante, é o passeante. Pardos passeantes de chinelos e calção enchem a Zona Sul. Eles pressentem o medo dos classe-médias e desfilam com garbo. O carioca branco se indigna, como se só ele fosse nativo. Vejo que meu mal-estar diante do caos carioca é um mal-estar de classe. Sim, há um horror de classe nos cariocas “brancos”; querem mudar o Rio para ontem, querem que o Rio “volte” a ser algo de “antigamente”. É mentira que tememos apenas a violência. Tememos também a promiscuidade."
"Hoje, nas ruas de Ipanema, parece que ando num Rio do inferno. O ritmo lento dos desocupados se cruza com os olhares trêmulos de madames e aposentados correndo para trás das grades, biquínis em frente a mendigos, população branca temerosa, movendo-se pela “folga” da “crioulada” e os mendigos que jazem nas portas de igrejas, criancinhas brincando na sarjeta, mamadeira e esmolas, caixotes e pernas abertas."
"O Rio é hoje a saudade de algo que já foi.
Ninguém ama o Rio como ele é. Só os miseráveis que hoje ocupam as praias amam o Rio – são seus anos dourados.
O Brasil não virou Ipanema. Ipanema virou o Brasil.
Silenciosamente, as 600 favelas que o egoísmo construiu fizeram a revolução parda. A democracia já desceu o morro.
A bruta face da miséria desmoralizou a sentimentalidade branca."
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quinta-feira, 4 de junho de 2009
Moraes e Moreira
Sérgio Moraes era o relator do Conselho de Ética da Câmara no processo de cassação do deputado Edmar Moreira (o dono do castelo), até declarar que está ''se lixando para a opinião pública''.
Moraes é acusado de possuir um prostíbulo, receptar jóias e usar dinheiro público para fazer ligações para o disk-sexo.
Já Moreira, que é dono de um castelo em Minas avaliado em R$25 milhões, é acusado de mau uso da verba indenizatória. Ele teria utilizado o dinheiro em serviços de segurança particular. A verba indenizatória é de R$15 mil mensais. Em 2008, o parlamentar do DEM utilizou R$140 mil com serviço de segurança.
Moreira recebeu o apoio de Moraes, que não vê razões para condenar o colega.
O ex-relator mostrou que não estava preocupado com a má repercussão de uma absolvição prévia, sem sequer ter começado a investigação do caso.
"Estou me lixando para a opinião pública", afirmou Moraes aos jornalistas.
"Até porque parte da opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Vocês batem, mas a gente se reelege."
Abaixo, segue o vídeo da excelente matéria feita pelo CQC com os dois deputados, que expõe a falta de moral de ambos.
http://www.youtube.com/watch?v=w6fuy36ILiA
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Moraes é acusado de possuir um prostíbulo, receptar jóias e usar dinheiro público para fazer ligações para o disk-sexo.
Já Moreira, que é dono de um castelo em Minas avaliado em R$25 milhões, é acusado de mau uso da verba indenizatória. Ele teria utilizado o dinheiro em serviços de segurança particular. A verba indenizatória é de R$15 mil mensais. Em 2008, o parlamentar do DEM utilizou R$140 mil com serviço de segurança.
Moreira recebeu o apoio de Moraes, que não vê razões para condenar o colega.
O ex-relator mostrou que não estava preocupado com a má repercussão de uma absolvição prévia, sem sequer ter começado a investigação do caso.
"Estou me lixando para a opinião pública", afirmou Moraes aos jornalistas.
"Até porque parte da opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Vocês batem, mas a gente se reelege."
Abaixo, segue o vídeo da excelente matéria feita pelo CQC com os dois deputados, que expõe a falta de moral de ambos.
http://www.youtube.com/watch?v=w6fuy36ILiA
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sábado, 30 de maio de 2009
Coreia do Norte desafia a comunidade internacional
Na última segunda, a Coreia do Norte anunciou que realizou um novo e bem sucedido teste nuclear, o segundo este ano. Na sexta, lançou outro míssil de curto alcance.
Duas provocações do governo de Pyongyang que aumentaram a tensão na geopolítica mundial.
Diversos governos demonstraram preocupação e alguns, como a Coreia do Sul e o Japão, pediram novas sanções contra o regime norte-coreano.
A China, talvez a maior aliada política da Coreia do Norte, concorda que deve haver sanções, mas age com cautela, por motivos econômicos (o país é o maior exportador da Coréia do Norte) e geográficos (teme que haja deslocamento em massa da população norte-corena em direção a China).
Os EUA já enviaram caças ao Japão e monitoram por satélite as movimentações na Coreia do Norte.
Neste sábado, o secretário de defesa norte-americano, Robert Gates, afirmou que seu país agirá rapidamente caso os EUA ou seus aliados na Ásia sejam ameaçados pelo governo norte-coreano. Segundo ele, os EUA não aceitarão a Coreia do Norte como um Estado com poder nuclear.
A Coreia do Norte, por sua vez, disse que tomará outras medidas de ''auto-defesa'' caso o Conselho de Segurança da ONU puna o país pelo teste nuclear desta semana.
Na terça-feira, afirmou que o governo do presidente Barack Obama continua hostil e declarou-se totalmente preparada para qualquer ataque dos Estados Unidos.
"Nosso Exército e nosso povo está totalmente preparado para a batalha contra qualquer tentativa dos EUA de um ataque preventivo".
Enquanto a Coreia do Norte se preocupa com a produção de armamento nuclear, sua população sofre com a fome (36% dela é subnutrida e milhares já morreram por este motivo nos últimos anos).
Há abertura para organizações humanitárias atuarem a fim de aliviar a fome da população, mas os esforços não são suficientes.
Isso acontece parcialmente por causa da corrupta liderança das forças militares. Eles interceptam muitas cargas de alimento e desviam-na aos seus soldados.
O próprio presidente Kim Jong-Il disse, certa vez, que só precisa que 30% da população sobreviva.
O governo comunista utiliza severos controles para impôr sua ideologia a cada cidadão, que inclui o culto a Kim Il-Sung e a seu filho Kim Jong-Il, o atual presidente.
A nação é considerada a mais fechada e isolada politicamente.
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quarta-feira, 29 de abril de 2009
O fim do vestibular
Ano passado, quando eu estava saindo do campus da UFF, vi escrito em um muro: QUEREMOS O FIM DO VESTIBULAR !
Achei a frase um tanto revolucionária, mas concordei.
Realmente, as provas de vestibular são, muitas vezes, injustas e priorizam a decoreba, e não o raciocínio e aprendizado. São cobrados assuntos irrelevantes para a vida prática.
É como se fosse uma grande indústria. As escolas e os cursinhos usam o vestibular para se divulgarem, colocando na televisão, nos jornais e outdoors seus alunos que conseguiram as primeiras colocações nas principais faculdades. Assim, atraem mais e mais alunos nos anos seguintes.
Com tal situação, parecia que a grande maioria (senão a totalidade) dos pré-vestibulandos compartilhavam do sentimento presente na frase escrita no muro da UFF. Porém, esse ano o ministro da educação Fernando Haddad anunciou o desejo de acabar com o vestibular e muitas críticas vêm surgindo.
A proposta que o ministro tem apresentado aos reitores das universidades federais é inspirado no modelo usado nos EUA, o SAT. Consiste em substituir o velho vestibular pelo Enem, a prova que o MEC já aplica a estudantes do ensino médio.Também será possível que os estudantes disputem as vagas do curso desejado em todo o país.
Muitos contestam a proposta: -Como o ministro ousa propor uma reformulação no processo seletivo se o ensino no Brasil é um total descaso? Não seria melhor começar modificando a base?
Já outros mais exaltados preferem utilizar um vocabulário chulo para falar do assunto: -Ruim pra caralho, a maior safadeza. Essa cidade vai ser invadida por paulistas. Deveriam investir na educação no ensino fundamental e médio.
Quem nunca ouviu falar na frase: cuidado com o que você deseja, porque pode se tornar realidade. Agora, os estudantes terão que se adaptar às regras estabelecidas pelas universidades (ou abandonam tudo, viram hippies e passam a vender pulseiras na praia).
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Achei a frase um tanto revolucionária, mas concordei.
Realmente, as provas de vestibular são, muitas vezes, injustas e priorizam a decoreba, e não o raciocínio e aprendizado. São cobrados assuntos irrelevantes para a vida prática.
É como se fosse uma grande indústria. As escolas e os cursinhos usam o vestibular para se divulgarem, colocando na televisão, nos jornais e outdoors seus alunos que conseguiram as primeiras colocações nas principais faculdades. Assim, atraem mais e mais alunos nos anos seguintes.
Com tal situação, parecia que a grande maioria (senão a totalidade) dos pré-vestibulandos compartilhavam do sentimento presente na frase escrita no muro da UFF. Porém, esse ano o ministro da educação Fernando Haddad anunciou o desejo de acabar com o vestibular e muitas críticas vêm surgindo.
A proposta que o ministro tem apresentado aos reitores das universidades federais é inspirado no modelo usado nos EUA, o SAT. Consiste em substituir o velho vestibular pelo Enem, a prova que o MEC já aplica a estudantes do ensino médio.Também será possível que os estudantes disputem as vagas do curso desejado em todo o país.
Muitos contestam a proposta: -Como o ministro ousa propor uma reformulação no processo seletivo se o ensino no Brasil é um total descaso? Não seria melhor começar modificando a base?
Já outros mais exaltados preferem utilizar um vocabulário chulo para falar do assunto: -Ruim pra caralho, a maior safadeza. Essa cidade vai ser invadida por paulistas. Deveriam investir na educação no ensino fundamental e médio.
Quem nunca ouviu falar na frase: cuidado com o que você deseja, porque pode se tornar realidade. Agora, os estudantes terão que se adaptar às regras estabelecidas pelas universidades (ou abandonam tudo, viram hippies e passam a vender pulseiras na praia).
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sexta-feira, 17 de abril de 2009
Prefiro Toddy ao tédio
Cazuza foi, acima de tudo, um poeta. Um dos maiores dos últimos tempos.
Suas músicas traduziam sentimentos e idéias tão poéticas, e ao mesmo tempo tão progressivas, que ficaram eternizadas.
Sua vida foi regada de amigos, paixões e confusões.
Parecia não se importar com a opinião de ninguém, nem com o que é certo ou errado, seguro ou perigoso. Se preocupava apenas em viver ao máximo, viver tudo que aquele Rio dos anos 80 podia lhe oferecer.
Livre de preconceitos, de restrições.
' Viver é bom, nas curvas da estrada. Solidão, que nada.
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sexta-feira, 10 de abril de 2009
Sobre meios de comunicação e censura
No mundo globalizado em que vivemos, o alcance dos meios de comunicação é enorme. Essa abrangência, que foi permitida pela difusão tecnológica, faz com que aumente a responsabilidade das emissoras de televisão, rádios, jornais, sites , ..
Deve-se ter a exata noção de que esses veículos produzem conteúdos que são vistos no Brasil todo, para diversos tipos de cultura. Ainda mais em nosso país, onde essa diversidade cultural é tão rica.
As notícias que chegam a essa população tão diversificada ajudam a formar opiniões e a definir comportamentos.
Não cabe mais, em pleno século 21, o ato de censurar algum órgão de comunicação, já que a liberdade de expressão é um direito inquestionável. As pessoas devem receber várias informações, mesmo contrárias, e a partir delas tirar suas próprias conclusões.
O dever dos profissionais da comunicação é levar às pessoas um bom conteúdo, com imparcialidade e, acima de tudo, qualidade. O profissionalismo deve ser a característica primordial desses ''transmissores da informação''.
Assim, para serem possíveis relações de liberdade e democracia, é muito importante que os meios de comunicação e seus profissionais tenham responsabilidade, respeito com a diversidade de público e compromisso com a qualidade.
Como consequência, teremos uma população com maior nível de conhecimento e poder crítico, fatores importantes para a diminuição das desigualdades sociais e, conseqüentemente, para a construção de um país melhor para todos.
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Deve-se ter a exata noção de que esses veículos produzem conteúdos que são vistos no Brasil todo, para diversos tipos de cultura. Ainda mais em nosso país, onde essa diversidade cultural é tão rica.
As notícias que chegam a essa população tão diversificada ajudam a formar opiniões e a definir comportamentos.
Não cabe mais, em pleno século 21, o ato de censurar algum órgão de comunicação, já que a liberdade de expressão é um direito inquestionável. As pessoas devem receber várias informações, mesmo contrárias, e a partir delas tirar suas próprias conclusões.
O dever dos profissionais da comunicação é levar às pessoas um bom conteúdo, com imparcialidade e, acima de tudo, qualidade. O profissionalismo deve ser a característica primordial desses ''transmissores da informação''.
Assim, para serem possíveis relações de liberdade e democracia, é muito importante que os meios de comunicação e seus profissionais tenham responsabilidade, respeito com a diversidade de público e compromisso com a qualidade.
Como consequência, teremos uma população com maior nível de conhecimento e poder crítico, fatores importantes para a diminuição das desigualdades sociais e, conseqüentemente, para a construção de um país melhor para todos.
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Campeonato Carioca
As semifinais da taça rio começam hoje com Vasco x Botafogo.
Domingo é a vez de Flamengo e Fluminense brigarem por uma vaga na final. O Vasco entra como o grande favorito pra levar o turno e, assim, enfrentar o Botafogo na grande final do Campeonato Carioca.
O time de Dorival Júnior perdeu apenas uma partida no ano: para o Americano, no primeiro jogo do campeonato. Além disso, ganhou os clássicos contra Flamengo (2x0) e Botafogo (4x1).
Ciente de que o aproveitamento de 100% na fase de classificação da Taça Rio não vale de nada no confronto contra o Botafogo, o meia Carlos Alberto afirmou que a goleada de 4 a 1 na fase de classificação da competição não serve de comparação para o duelo deste sábado, no Maracanã.
- Vai ser um jogo mais tenso por ser uma semifinal. Quem perder está fora. O Botafogo quer logo eliminar a possibilidade de ter uma final. Eles querem ganhar o segundo turno. Aquela goleada na Taça Rio não serve de parâmetro. É uma situação diferente e eu creio que vai ser um jogo difícil, resolvido nos detalhes – analisou o meia.
O único desfalque da equipe cruzmaltina é a do zagueiro Fernando, que se lesionou num treino durante a semana. Leonardo formará a dupla de zaga com Titi. No Botafogo, a única ausência é a do zagueiro Emerson, Leandro Guerreiro será novamente deslocado para a zaga.
Mais de 50.000 ingressos já foram vendidos e a promessa é de um grande jogo. Assim como no domingo, já que o Fla x Flu é sempre um clássico muito disputado.
Que o bom futebol reine nos gramados. Que a paz reine nas arquibancadas.
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